Boloz

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

Trechos de belas canções!

Venho por este meio colocar numa ordem meramente aleatória a letra de alguns trechos de faixas musicais que muito mudaram a nossa forma de ver o mundo e que muito contribuiram para o crescimento a nível intelectual do nosso 3º ou 4º neurónio... 5º vá...!! Cantigas que resvalam para a paródia e que reunem o que de muita qualidade se faz no mundo da música em Portugal e no resto da Europa (França e África porque a kizomba vem de África).

113 & Magic System & Mohamed Lamine
"Un gaou à Oran"

Magic system :
O koualé walio walio waï
Ha walio waï
O koualé walio walio waï
Ha soma galaé

Mohamed Lamine :
Ki nchoufek y zid hbali
Yadelali
Shehal tmenit tkoni hlali
Yadelali
Ki nchoufek y zid hbali
Yadelali
Shehal tmenit tkoni hlali
Yadelali

113 :
Ambiance carnaval ouais! faut pas faire le timide hein, non !
Parfumé jusqu'aux pieds, bijoux en toc, non, c'est pas grave!
T'as mis les chaussures croco mais sans chaussettes hein !
Ah nan, ça c'est grave!

Pour ne pas être décalé il faut savoir se positionner
Raï 'N'B fever
C'est ça qui est la vérité !

Onbekende angolano
"Chiquinha tarrachinha"

Aqui estamos nesse maravilhoso boda...
Eu quero a dama dama dama que tarracha...
Eu quero a dama dama dama que arrasa...
Eu quero a dama dama dama que quadrada...
(bis)

Fui num boda (ah)...dancei com ela...
Chiquinha tarrachinha, Chiquinha tarrachinha!!
Fui num boda (ah) ...dancei com ela...
Chiquinha tarrachinha, Chiquinha tarrachinha!!

José Cid
“Pouco a pouco (Favas com chouriço)”

Vá lá são 7.30 amor e tens que ir trabalhar
Acordas-me com um beijo e um sorriso no olhar
E levantas-me da cama, depois tiras-me o pijama, faço a barba e dá na rádio o Zé Cid a cantar...
....
Chego á repartição dou um beijo no escrivão e nem toco a secretária que é tão boa

A pouco e pouco se contrói um grande amor de coisas tão pequenas e banais
Basta um sorriso, um simples olhar... Um modo de amar a dois! Um modo de amar a dois!

Às 5 e meia em ponto telefonas-me a dizer: "Não sei viver sem ti amor, não sei o que fazer."
"Faz-me favas os com chouriço, o meu prato favorito, quando chego pra jantar quase nem acredito!"
Vestiste-te de branco com uma flor nos cabelos, os míudos na cama e acendeste a fogueira, vou ficar a vida inteira a viver desta maneira, eu e tu e tu e eu e tu e eu e tuuuuu...

A pouco e pouco se contrói um grande amor de coisas tão pequenas e banais
Basta um sorriso, um simples olhar... Um modo de amar a dois! Um modo de amar a dois!

Helder - Rei do kuduro
"Candimba"

Eu disse: mano Candimba vem! Vem só ver quem está a vir...
Mano candimba hoje vai dar boda...

Candimba ficou maluco quando viu mana Pilita, Candimba tirou sapato, Candimba camisa nova, Candimba calça engomada, Candimba está bem bonito e Candimba cortou o cabelo ... Candimba vai dar seu show!

êhêhêh Mano Candimba!

Ozone
"Dragostea Din Tei"

x5
Ma-ia-hii
Ma-ia-huu
Ma-ia-haa
Ma-ia-ha ha

1.Alo, Salut, sunt eu, un haiduc,
Si te rog, iubirea mea, primeste fericirea.

2.Alo, alo, sunt eu Picasso,
Ti-am dat beep, si sunt voinic,
Dar sa stii nu-ti cer nimic.

Chorus:
Vrei sa pleci dar nu ma, nu ma iei,
Nu ma, nu ma iei, nu ma, nu ma, nu ma iei.
Chipul tau si dragostea din tei,
Mi-amintesc de ochii tai.

Paulo de carvalho
"Nini dos meus 15 anos"

Chamava-se Nini, vestia de Organdi e dançava...dançava
Dançava só pra mim uma dança sem fim e eu olhava...olhava
...
E desde então se lembro o seu olhar, é só pra recordar
Os 15 anos e o meu primeiro amor
Foi tempo de crescer, foi tempo de aprender,
Toda a ternura que tem o primeiro amor
Foi tempo de crescer, foi tempo de aprender,
Que a vida passa e quando um homem se recorda é sempre assim...
NINI dançava só pra mim....
LALALALALA LALALALALALA LALALAAAALA

P.S - De notar ainda a extraordinária apetência de José Cid para a rima! Na música "Pouco a pouco(favas com chouriço)" ele faz, talvez, a pior rima de todos os tempos na música portuguesa: "Vestiste-te de branco com uma flor nos cabelos, os míudos na cama e acendeste a fogueira..." :S (fogueira? Porquê fogueira?)
Mas isso vale o que vale.


Boas, também me pediram para pôr aqui uma música daquelas tão más que têm piada, e antes de o fazer pediram-me para pôr aqui um comentário. Passo a citar: "...
reúnem o que de muita qualidade se faz no mundo da música em Portugal e no resto da Europa (França e África porque o kizomba vem de África)." - Pão-de-ló. E pronto, era só isto!
Esta letra é de uma música de Gil Semedo, trovador, músico, poeta, enfim, monstro da música...

Gil Semedo
Nha namorada...

...uh, fica kaladu
so nos korpu ki ta fala li
nu ka priciza palavras
imagina ki num sta na un viagem di komboiu
tuka tuk tuk, tuka tuk tuku ti manxi, sem
para, sem para
‘N trabadja di dia pa’ n djudabu
Di noti’ ntrabadja ku impenhu
‘nha faze di tudu pa bo nha namorada

me sob o, sob o nha namorada
é bu surizu ki mi ‘nta adora
é bu manera de brasan
e bu manera di beijan
tudu na bo é perfeitu pa mi
se pa mi no storia
ka ta tien fim
Pão-de-ló
Muffin

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Notícia de última hora

Declaração de Alberto João Jardim em Bruxelas, sobre uma possível candidatura ao cargo de líder do PSD:
"Não me meto nisso, porque não tenho por trás gente que me monte."
Chiffon

terça-feira, fevereiro 22, 2005

A Jeleições

Passados dois dias das eleições legislativas, pode-se concluir que houve alguns momentos que marcaram o dia, como também as campanhas eleitorais que o antecederam.

Mesmo tendo-se demitido do cargo de líder do CDS/PP, Paulo Portas não deixou de ser um dos grandes protagonistas da campanha eleitoral, com os seus constantes sorrisos e piscares de olhos para a população... e também para alguns homens. Mas há um momento marcante na sua campanha, quando promove um almoço com grandes empresárias portuguesas em Lisboa, em que um jornalista pergunta se ele prefere beijar estas mesmas empresárias ou se prefere as peixeiras do mercado, ao qual Paulo Portas responde de pronto com um afincado sotaque brasileiro “É góstôso né?”. Que é que ele quis dizer com isto? É gostoso beijar as peixeiras? É gostoso beijar as empresárias? É gostoso beijar as peixeiras e as empresárias? Ao mesmo tempo? Ou estava a perguntar ao próprio jornalista se ele era gostoso?



Toda a campanha do PSD feita durante estes meses foi má, disso não há grandes dúvidas. No entanto, nunca deixou de ter a sua piada, quando atacou o seu adversário directo José Sócrates, alegando que este mantinha uma relação amorosa com Diogo Infante, esse actor tão másculo das nossas praças. O boato estava lançado. Agora pergunto eu: Quem é mais credível? Um homossexual ou o Santana Lopes? Eu acho que é a primeira opção... Mas isso sou eu que o penso. Então e o cabelo do Santana Lopes? Como diria Jorge Perestrelo, “Qué qué isso oh meu...!”.



Sobre a CDU e o Bloco de Esquerda não há muito a dizer. Basta reparar nos cartazes que estes partidos fizeram. Os da CDU não lembram ao menino Jesus, os do BE sempre tinham cores e umas montagens engraçadas. Confesso que se pudesse votar – sim, porque eu como bom português que sou, estou para aqui a falar das eleições mas nem sequer sou recenseado – votaria no Jerónimo de Sousa. Fiquei com pena quando o homem ficou sem voz no debate, talvez o mais importante de toda a campanha eleitoral, não conseguindo defender o seu partido. Para quem assistiu a esse debate da RTP1, reparou que Francisco Louçã atacou Santana Lopes como ninguém. Quando Santana foi confrontado com um tema ao qual não tinha resposta, deu-se o intervalo e Santana Lopes aproveitou e ligou para alguém a pedir informações sobre esse dado tema, para se poder defender posteriormente. Inicia a 2ª parte do debate e Louçã não foi de modas, atacou ferozmente o líder do PSD, dizendo até que estava a falar ao telefone no intervalo do programa para conseguir responder a perguntas às quais não estava preparado! Shame on you Mr. Louçã. Então isso é coisa de se fazer ao pobre homem? Você nem gravata usa!

Concluo este meu rescaldo das eleições com o Partido Socialista. Não obstante a sua contundente vitória e o já referido caso entre José Sócrates e Diogo Infante, há momentos marcantes na campanha do partido vencedor. Começando pelo fato que Sócrates usou no dia da consagração. Eu sei que não é um comentário nada masculino, mas qualquer um de nós tem noção de bom gosto. Que fato é aquele com cor a defecação (cócó)? É que até a gravata combinava com o casaco... Por amor de Jesus Cristo Nosso Senhor! Mas não fica por aqui. Num dia de campanha pelo país a fora, Sócrates ia a entrar no carro, quando é feita uma pergunta. Muito prontamente, José Sócrates responde: “Sim, claro... como é óbvio nós esta... NÃO! NEM PENSAR NISSO!” Só faltava dizer “Sou excelente, muito bom, sou mais ou menos. Sou fraquinho, sou mau.”, qual sketch do Gato Fedorento. Mas estas eleições tinham de acabar em grande. Após a notícia que o PS tinha ganho as eleições com maioria absoluta, à porta do Hotel Altis encontravam-se os apoiantes do partido, festejando efusivamente a sua vitória. Um jornalista procura respostas em directo no local, e pergunta a uma senhora de meia idade o que ela achava sobre esta vitória do PS, ao qual a entrevistada responde de imediato: “PS! PS! Pê... Sim! É uma grande vitória do meu PS! Viva o PS! Viva o SÓCRAS! O SÓCRAS É O MAIOR!”. Quer dizer...



...Mas isso vale o que vale.

Chiffon

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Aquilo a que muitos de nós chamamos "coçá-los"

Este post apresenta-se como o meu primeiro no blog, e nele irei dissertar acerca de algo, que talvez (sim, talvez, pois para ter a certeza de tal facto seria necessário um estudo aprofundado) bastante comum nos jovens estudantes hoje em dia. Isto dito por experiência própria, quando algum dos meus amigos me aborda e pergunta "O que vais fazer amanhã? Queres ir sair?" (admitindo que eu teria um exame daí a alguns dias...), eu com bastante confiança respondo: "Não. Tenho de estudar, pois tenho um exame deveras difícil daqui a uns dias" (naturalmente). Até aqui, tudo bem. Mas eis que as horas passam e aquele suposto dia de estudo, torna-se num dia em que a leitura de apontamentos arranjados à última da hora mesmo para tentar "safar" é tudo menos uma realidade. Inclusivé, existem relatos de amigos meus que já chegaram ao ponto de fazerem directas (supostamente para estudar) e o que durante as mesmas fizeram, equivale a um dia normal em que uma pessoa fica literalmente a "coçá-los". Ora, esta expressão, apresenta um significado bastante simples para os jovens hoje em dia. Aqueles que, como eu próprio, ficam o dia todo sentados em frente ao computador ou à televisão (muito provavelmente com outras tarefas para fazer), mas que no entanto, dali não saem. Talvez todo este ritual se proporciona, pelo simples facto de que a expressão "tenho de estudar" sirva como um descargo de consciência, para o "estudante" em questão. Falando mais uma vez por experiência própria (mas nunca entrando na subjectividade, para não comprometer esta análise) por vezes o simples facto de dizer "tenho que estudar" reflecte-se num alívio para a nossa consciência, mesmo não efectuando esse estudo a que nos propomos...o que me leva a mais uma parte integrante da minha análise: O estudar na véspera. Por que razão é que muitos jovens continuam a estudar na véspera de um teste, frequência ou exame? Será pela simples razão de que se começar a estudar uma semana antes do dito, quando chegar a altura, já não se lembra de certas coisas? Isto pode parecer um pouco estranho, mas é de facto o que acontece com muitos. Inclusivé, alguns que começam a estudar na véspera, depois queixam-se de que não têm tempo para decorar tudo. O mais estranho é que, apesar de reconhecerem esse facto, muitos deles continuam a fazer o mesmo, teste após teste...quando é que sairemos desta inércia negativa, que apenas nos prejudica? A resposta a esta pergunta continua a monte, desesperada por ser descoberta...

Dito isto, parece-me de extrema coerência salientar que, a partir de agora, já não irei poder usar a desculpa de "ter que estudar" para não ir sair com os amigos.

Mas isso vale o que vale...

Duchaise

domingo, fevereiro 13, 2005

Sem título

Para começar vamos eleger aqui a personalidade deste mês, ainda estamos a meio de Fevereiro, mas um evento destes é difícil de superar. A personalidade do mês é então: Alberto João Jardim, vê-lo a fazer palhaçadas é normal, mas mascarado, só uma vez por ano, e os acontecimentos que se celebram uma vez por ano são poucos, para exemplificar escolho o Natal. Comparar o nascimento do menino Jesus com o carnaval da Madeira? Sim! E faz todo o sentido dar ao povo quem é do povo, neste caso o Sótôr ABJ (para os amigos... lê-se ábejê, tudo junto e rápido). Ele até gosta de donuts. O povo, entretanto, agradece mostrando o porquê de assistir a este carnaval maravilhoso.

Para acabar, em jeito de encher chouriços, vamos imaginar a vida na prisão. E de todas as suas benesses vamos escolher uma, ao acaso, como por exemplo os banhos. Tomar banho na prisão deve ser chato, mas não me acredito que alguns não gostem, como um tal de Bibi. Para ele ser preso não é uma troca de ares é mais uma troca de posições visto que ele... É!

Isso é outra coisa, ser pedófilo deve ser lixado...para as crianças acima de tudo, mas para eles também não deve ser fácil... Imaginem o Michael Jackson, o homem manda construir um parque de diversões que deve ter custado bastante dinheiro, e ele fez tudo para as crianças. Agora, gastar milhões de dólares naquilo e não molestar uma criança sequer ia saber a pouco e ele no fundo gostava delas, punha as suas cuequinhas na parede, dava alcunhas a algumas como o "blow-hole" (buraco para assoprar, isto é verdade...). Tudo pelas crianças. Concluindo, Bibi na cadeia criança feliz (e Bibi feliz, mais ou menos...); Michael Jackson à solta... Pronto!

Muffin


quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Duas histórias da vida real !

É com muito prazer que "me venho" por este meio expressar aqui perante inúmeros leitores pela primeira vez!!

Primeira história:

Estou eu em casa do meu avô aí há uns 2 ou 3 anos quando o telefone toca e, como habitualmente, apresso-me a atender. De referir ainda, que estávamos a jantar.
Era o Sô Zé Pedro, um colega e amigo do meu avô de há muitos anos o qual me perguntou, como habitualmente, como estava e tal, esse tipo de banalidades do início de uma conversa telefónica. Após esta apresentação mútua, perguntou-me convictamente:
- “Já jantaste?”
Ao que eu prontamente respondi:
- “Sim, já!”
Quando já pensava que me ia dizer para ir chamar o meu avô, o Sô Zé Pedro exclamou, então, por fim:
- “Então limpa-te! Podes ir chamar o teu avô?” ........................
Fiquei perplexo ... mas fui chamar o meu avô na mesma.

Segunda história:

Dois amigos meus entram numa casa de banho pública há cerca de dois anos atrás, se a memória não me falha, para fazerem as habituais necessidades do dia-a-dia, neste caso, um “xixizinho”. Vamos usar dois nomes fictícios: Carlos e Bruno.
Ao abeirarem-se do urinol... ouvem um gemido acompanhado de um pedido da porta do “cagueiro individual” (local para fazer todo o tipo de necessidades) ,situado atrás deles, que iria entrar para os anais da história. Um desabafo real, intenso, sentido e com muita, muita, muita, muita... muita vontade.

Eis o gemido:
“SSSSSSSSSSSSSSSSSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII, SSSSSSSSSSSSSSSSSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII, SSSSSSSSSSSSSSSSSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII, SAI SEU MALVADO!”

Mas isto vale o que vale.

Pão-de-ló

segunda-feira, fevereiro 07, 2005

Qual é a côr do gorro vermelho de Kumba Yalá?

Desde há vários séculos que homens socialmente poderosos utilizavam adereços no topo da sua cabeça com o objectivo de serem distinguidos dos comuns mortais. Estes adereços simbolizavam poder, força e liderança. Esta ideia, como muitas outras, foi retirada da Natureza, nomeadamente dos veados. Estes mamíferos disputam entre si as fêmeas na época do acasalamento, e o macho dominante é sempre aquele cuja cornadura é a mais possante e lustrosa.

A nível histórico, temos como exemplo Napoleão Bonaparte, famoso estratega militar córsego, que envergava orgulhosamente no campo de batalha o seu chapéu em forma de corno. Depois da expansão do império francês, o chapéu napoleónico foi tornando-se moda nos quatro cantos do mundo e com as metamorfoses a nível social que se foram sucedendo, várias derivações do mesmo emergiram aqui e ali. Foi, porém, na Guiné-Bissau que este símbolo dos líderes atingiu o seu expoente máximo, nomeadamente na cabeça de Kumba Yalá.

O outrora chapéu preto imitando grotescamente cornos de veado, transformou-se num gorro vermelho de pura lã virgem, aerodinâmico e de design apelativo, que suplanta qualquer resistência ao poderio político-filosófico de Kumba. Este rasgo de génio de usar constantemente um gorro de lã num país equatorial fez com que Kumba ascendesse imediatamente a Presidente da Guiné-Bissau, e fosse um dos líderes políticos mais respeitados e acarinhados em África, e mesmo no panorama internacional. Kumba, o “génio de gorro” como já é tratado, é não raras vezes elogiado pela crítica, mas foi na cimeira de Adis Abeba que o cérebro de Kumba teve uma convulsão e a boca do político/filósofo abriu-se para dizer:

“O comprido é a negação do curto, bem como o alto o é em relação ao baixo”

Relata quem assistiu que os políticos que se encontravam na sala levantaram-se de uma só vez e em mola, para uma ovação unânime e esfuziante a tal descoberta de Kumba.

Vários analistas políticos afirmam que Kumbina, esposa de Kumba e sua companheira de todas as horas, é a responsável pelo "nascimento" do gorro vermelho de lã na cabeça do famoso político guineense. Crê-se que Kumbina, certo dia, terá dito a Kumba enquanto preparava o jantar: “O que te caía bem era um gorro vermelho de lã. Mas isto vale o que vale”.

Éclaire

domingo, fevereiro 06, 2005

Momentos Zen

Cada um tem o seu conceito de momento zen. Para alguns, estar na praia a olhar para o horizonte e ouvir o barulho do mar é um momento zen, ou estar no campo a ler um livro enquanto pássaros cantam melodias suaves para os nossos ouvidos, ou até mesmo na cama, enquanto lá fora está a chover torrencialmente.
Para mim, o momento zen é na casa-de-banho. E passo a explicar porquê. Trata-se da divisão mais privada de uma casa, onde nos isolamos do mundo exterior. É um espaço pequeno, mas que ao mesmo tempo é um espaço sem limites. É na casa de banho que muitos de nós pensamos sobre a vida, sobre a nossa alma, sobre o nosso coração. O pensamento flui como o rio desagua num oceano. A nossa concentração no momento que vivemos é superior a tudo o resto, esquece-se de tudo o que nos rodeia. A casa-de-banho é, de facto, um mundo à parte.
Dá sempre jeito ter uns minutinhos nesta divisão tão "virgem" de uma casa, para pôr os estudos em dia, ler jornais, livros, banda-desenhada, quiçá para criar músicas ou poemas. Esta dá-nos toda esta panóplia de hipóteses possíveis de realizar.
Por isso, o meu momento zen é na casa-de-banho.

Chiffon

sábado, fevereiro 05, 2005

Notícia de última hora

O Presidente do Togo, Sr. Eyadéma, morreu hoje vítima de falecimento.

Mas isso vale o que vale.



Chiffon
Duchaise
Éclaire
Muffin
Pão-de-ló

Primeiro Post

Olá mundo.
Acabámos de cortar com os nossos próprios dentes o cordão umbilical que nos ligava à nossa vida mundana e soube-nos bem.
A partir deste momento, convidamo-lo/a a visitar assiduamente este nosso humilde espaço onde dissertaremos sobre o que nos der na real Gana (sim, porque o Gana é um país 'tá?).
Tal como os 4 elementos da Natureza, nós somos 5 jovens e gostamos de boloz.
É.
Mas isso vale o que vale.


Chiffon
Duchaise
Éclaire
Muffin
Pão-de-ló