Boloz

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Os problemas do Natal

Antes de começar a analisar os problemas subjacentes a esta época de paz e amor que é o Natal, faço questão de desejar a todos os leitores do blogue um feliz Natal. E, desta forma, deparamo-nos com o primeiro problema do Natal: está cientificamente provado que não existe nenhuma forma de desejar um feliz Natal que ainda não tenha sido usada por alguém, algures no mundo.

Algo que também é impossível de fazer no Natal é entrar em centros comerciais. Eu sei, todos os anos venho com a mesma história, mas é verdade. No outro dia fui a um centro comercial às 11 horas e já estava cheio. Tenho para mim que existem pessoas que pernoitam no centro comercial. Os sofás expostos na Conforama também apontam nesse sentido, dadas as marcas inequívocas de sistemática utilização que apresentam.

Outro dos problemas do Natal, para mim, é a comida (ou o comer, se preferirem). Em primeiro lugar, só consigo distinguir sonhos de rabanadas. Esta minha ignorância, como podem imaginar, é problemática, sobretudo quando visito casas de familiares e estes me dizem: “Vá, come uma azevia!”. Nessas situações e, olhando para aquela amálgama de massa, óleo e açúcar, amorosamente colocada em cima da mesa, escolho o pedaço de massa menos oleoso que encontrar. Ao fazê-lo, raramente acerto numa azevia, e ouve-se em uníssono “Ah ah ah, ele não sabe o que é uma azevia”. Mas os problemas com a comida não acabam aqui. O que também me incomoda solenemente é o cheiro a óleo que fica a pairar no ar das casas. E quem diz nas casas, diz nos prédios, nas ruas, nas roupas. Em suma, no Natal, Portugal inteiro cheira a óleo - de fraca qualidade, diga-se.

Ainda assim, estes problemas afectos ao Natal são de relativa gravidade quando nos deparamos com o maior problema de todos: os filmes que passam na televisão. Pergunto-me se noutros países também passam na televisão, repetidamente desde 1992, filmes natalícios como Sozinho em Casa – Perdido em Nova Iorque, Beethoven – Story of a dog e Música no Coração.

A única coisa boa do Natal é que me sinto obrigado a escrever um post para o blog. Mas isso vale o que vale.

quinta-feira, dezembro 04, 2008

E=mc²... Einstein é txutz!

Francesco Einstein. Hã? Ah, Albert Einstein. Peço desculpa.

(Albert Einstein de perna cruzada e com sapato bonito à beira da praia)

Albert Einstein (1879-1955), físico alemão que em 1921 recebeu o Prémio Nobel da Física e que é considerado por mim, mas também por outros, como um dos maiores físicos e génios da história da Humanidade, notabilizou-se por ter desenvolvido e publicado a Teoria da Relatividade. Pois bem, pretendo com isto demonstrar não só a minha cultura geral e elevar o nível dos posts habitualmente escritos para um patamar superior, mas sobretudo para provar que Albert Einstein, esse tal de físico do quareilho, não descobriu tudo. Passo a explicar.

Páginas tantas, estou na banheira a tomar o meu banho mensal, e eis se não quando surge de dentro de mim um gás estranho, implorando por conhecer o mundo. Fiz-lhe a vontade e soltei-o. Sim, foi um peido. Mas chamo-lhe gás estranho porque cheirou 20 vezes pior do que um peido normal, situação que me deixou com a pulga atrás da jurêlhas (das orelhas).

Lavei-me e limpei-me, sentei-me, analisei, reflecti, e cheguei à seguinte conclusão. Albert Enstein foi um génio, sim senhor, e mereceu o Nobel da Física. Mas morreu sem descobrir uma teoria que explicasse a multiplicação astronómica do odor de uma flatulência ocorrida numa banheira com água quente e vapor. Não sou físico, nem químico, mas que cheirou mal, cheirou. Experimentem um dia, e depois digam-me se não é verdade.

"Sem religião, a ciência é aleijada. Sem ciência, a religião é cega. Diante de Deus, todos nós somos igualmente sábios e idiotas. Por maior que seja o progresso científico, estaremos sempre diante do mistério, da coisa mais bela que podemos experimentar", Albert Einstein

Chiffon
(porque o chocolate é bom e quando se mastiga faz som)