Boloz

terça-feira, junho 23, 2009

As 10 melhores (piores) formas de acabar uma relação

Os Boloz estão de volta à acção. Desta vez, estudámos as mil e uma formas que as mulheres têm de terminar uma relação e destacámos as 10 melhores (ou piores, no caso de te ter calhado a ti). As técnicas são muitas e para além das explicações pouco claras há que contar também com o timming que, na maior parte das vezes, é sempre o pior (véspera de exames, véspera de aniversário, véspera de férias, véspera de etc...). De certeza que já aconteceu contigo ou com algum conhecido teu, mas se não for o caso o melhor é rezares para não seres tu o próximo a ficar de rastos. Aqui vai:

1 - O problema não és tu, sou eu!
A clássica! Tentam dar a volta ao assunto e viram todas as atenções para a sua pessoa! A culpa nunca é nossa, é toda delas... e é por isso
mesmo que nos abandonam!
2 - As coisas mudaram!
A primeira de muitas desculpas que nos deixam... na mesma. O que é que mudou? Porquê? Quando? Só vamos saber daí a muuuuito tempo.
3- Eu gosto muito de ti, mas é como amigo!
Mais uma clássica. Somos excelentes, somos muito bons... mas como amigos!
4 - Conheci uma pessoa!
Para muitos esta é a pior de todas, mas a verdade é que nunca vamos saber quem é o tal que nos roubou a nossa amada!

5 - Já estou contigo só por estar!
Esta é quase como se levássemos uma facada no coração. A verdade é que elas tentam não ser muito duras, mas aqui conseguem arrasar-nos de alto a baixo.
6 - Agora tenho outras prioridades!
Uma autêntica obra de arte. Estávamos claramente a mais... é melhor não atrapalhar.
7 - Quero estar sozinha!
Esta pode ser considerada uma outra versão da Nº6. Ela precisa de tempo para ela... e aí nós estamos fora dos seus planos!
8 - Morreu o Michael Jackson!
Tinha 50 anos e deixa 3 filhos depois de uma carreira recheada de sucessos, com o disco mais vendido de sempre (Thriller), e de polémica, com os supostos casos de pedofilia e a mudança de cor de pele.
9 - Vou fazer Erasmus!
Erasmus = vida boémia! Estamos a mais outra vez!
10 - Preciso de um tempo!
Este é um primeiro passo muito utilizado pelo sexo feminino para nos preparar para o que vem a seguir. Sempre que se pede um tempo não há volta a dar, mesmo que se tente. Já fomos!

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

O Carnaval nunca foi o que era

Perguntam-me vocês o que é o Carnaval. O que é o Carnaval? E eu respondo. O Carnaval é uma oportunidade única de, uma vez em 365 dias, podermos fazer figuras tristes à frente de desconhecidos. E agora perguntam-me vocês, agora a sério, o que é o Carnaval. Agora a sério, o que é o Carnaval? E eu respondo. Não sei, vão ver ao Wikipédia como eu.

"O Carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média. O período do Carnaval era marcado pelo 'adeus à carne' ou 'carne vale' dando origem ao termo 'Carnaval'. O Carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, New Orleans, Toronto e Rio de Janeiro inspirariam-se no Carnaval francês para implantar suas novas festas carnavalescas."

Repararam na última cidade referida? Sim, Rio de Janeiro, no Brasil. A "cidade maravilhosa", onde nesta altura faz um calor puta-que-pariu. Sim, porque em Fevereiro no Brasil, tal como em todos os países do hemisfério Sul, abaixo da linha do Equador, é Verão. Todos sabem disso. Todos, menos os habitantes, vereadores e presidentes das Câmaras Municipais de Torres Vedras, Loures e Mealhada (se for município), só para citar alguns.

Já imaginaram como seria bom aproveitar o calor de Fevereiro para dar um salto à praia de Copacabana, ao largo da A8, e dar um mergulho nas águas quentes de Torres Vedras, depois sentar ao final da tarde no boteco onde Tom Jobim escreveu "A Garota de Ipanema" numa qualquer esplanada no centro de Loures, e acabar o dia subindo o morro do Corcovado num teleférico para vislumbrar as vistas da Mealhada, e dar um abraço ao Cristo Redentor?

Pois, mas estamos em Portugal, onde, em Fevereiro, está frio. E se está frio, por que é que fazem um desfile como se estivessem no Rio de Janeiro? Ainda ninguém percebeu que nunca será igual, nem com actores e actrizes das novelas brasileiras? No Brasil, estamos habituados a ver mulatas com pouca roupa ou adereços exóticos e esmpampanantes a dançar e desfilar nos cortejos das escolas de samba.

Em Portugal, vemos sopeiras (com todo o respeito que as sopeiras me merecem), brancas como lulas e de bigode, a tentarem abanar as pernas e os glúteos de forma estupidamente rápida e fora de ritmo, quando todos, nas ruas e na televisão, incluíndo eu, estão à espera que uma das mamas flácidas com um mamilo gigante, castanho e com pêlos à volta, salte do top cheio de lantejoulas. E é mau?!

É. Acho que seria muito mais interessante ver as mesmas sopeiras, brancas como lulas, com uma das mamas, ou até as duas, bem guardadinhas dentro de um fato de cheio de rendas, folhos e cenas, bem quentinho, que em Fevereiro faz frio, até em Torres Vedras, Loures ou Mealhada. Não é essa a nossa cultura e tradição? Então por que vamos renegar as nossas origens e copiar os outros? Ainda não vi nenhuma brasileira desfilar num sambódromo vestida como se fosse dançar o vira ou o malhão. Vai na volta é este ano.

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Os problemas do Natal

Antes de começar a analisar os problemas subjacentes a esta época de paz e amor que é o Natal, faço questão de desejar a todos os leitores do blogue um feliz Natal. E, desta forma, deparamo-nos com o primeiro problema do Natal: está cientificamente provado que não existe nenhuma forma de desejar um feliz Natal que ainda não tenha sido usada por alguém, algures no mundo.

Algo que também é impossível de fazer no Natal é entrar em centros comerciais. Eu sei, todos os anos venho com a mesma história, mas é verdade. No outro dia fui a um centro comercial às 11 horas e já estava cheio. Tenho para mim que existem pessoas que pernoitam no centro comercial. Os sofás expostos na Conforama também apontam nesse sentido, dadas as marcas inequívocas de sistemática utilização que apresentam.

Outro dos problemas do Natal, para mim, é a comida (ou o comer, se preferirem). Em primeiro lugar, só consigo distinguir sonhos de rabanadas. Esta minha ignorância, como podem imaginar, é problemática, sobretudo quando visito casas de familiares e estes me dizem: “Vá, come uma azevia!”. Nessas situações e, olhando para aquela amálgama de massa, óleo e açúcar, amorosamente colocada em cima da mesa, escolho o pedaço de massa menos oleoso que encontrar. Ao fazê-lo, raramente acerto numa azevia, e ouve-se em uníssono “Ah ah ah, ele não sabe o que é uma azevia”. Mas os problemas com a comida não acabam aqui. O que também me incomoda solenemente é o cheiro a óleo que fica a pairar no ar das casas. E quem diz nas casas, diz nos prédios, nas ruas, nas roupas. Em suma, no Natal, Portugal inteiro cheira a óleo - de fraca qualidade, diga-se.

Ainda assim, estes problemas afectos ao Natal são de relativa gravidade quando nos deparamos com o maior problema de todos: os filmes que passam na televisão. Pergunto-me se noutros países também passam na televisão, repetidamente desde 1992, filmes natalícios como Sozinho em Casa – Perdido em Nova Iorque, Beethoven – Story of a dog e Música no Coração.

A única coisa boa do Natal é que me sinto obrigado a escrever um post para o blog. Mas isso vale o que vale.

quinta-feira, dezembro 04, 2008

E=mc²... Einstein é txutz!

Francesco Einstein. Hã? Ah, Albert Einstein. Peço desculpa.

(Albert Einstein de perna cruzada e com sapato bonito à beira da praia)

Albert Einstein (1879-1955), físico alemão que em 1921 recebeu o Prémio Nobel da Física e que é considerado por mim, mas também por outros, como um dos maiores físicos e génios da história da Humanidade, notabilizou-se por ter desenvolvido e publicado a Teoria da Relatividade. Pois bem, pretendo com isto demonstrar não só a minha cultura geral e elevar o nível dos posts habitualmente escritos para um patamar superior, mas sobretudo para provar que Albert Einstein, esse tal de físico do quareilho, não descobriu tudo. Passo a explicar.

Páginas tantas, estou na banheira a tomar o meu banho mensal, e eis se não quando surge de dentro de mim um gás estranho, implorando por conhecer o mundo. Fiz-lhe a vontade e soltei-o. Sim, foi um peido. Mas chamo-lhe gás estranho porque cheirou 20 vezes pior do que um peido normal, situação que me deixou com a pulga atrás da jurêlhas (das orelhas).

Lavei-me e limpei-me, sentei-me, analisei, reflecti, e cheguei à seguinte conclusão. Albert Enstein foi um génio, sim senhor, e mereceu o Nobel da Física. Mas morreu sem descobrir uma teoria que explicasse a multiplicação astronómica do odor de uma flatulência ocorrida numa banheira com água quente e vapor. Não sou físico, nem químico, mas que cheirou mal, cheirou. Experimentem um dia, e depois digam-me se não é verdade.

"Sem religião, a ciência é aleijada. Sem ciência, a religião é cega. Diante de Deus, todos nós somos igualmente sábios e idiotas. Por maior que seja o progresso científico, estaremos sempre diante do mistério, da coisa mais bela que podemos experimentar", Albert Einstein

Chiffon
(porque o chocolate é bom e quando se mastiga faz som)

sexta-feira, julho 18, 2008

Coisas que irritam

Há dias assim.
Ou, há "dia jassim" - se fosse de Coimbra ou do Algarve, era assim que diria, derivado do meu sotaque, como "limpa ajurêlhas", "abre ujólhos", "quére juquê?", e por aí adiante.

Há dias em que as coisas nos correm de feição, e aí tudo está bem. Outros há, em que não deviamos ter acordado, ou então que acordamos com os pés de fora da cama, que alguém tirou a senha com o nosso nome, ou que, simplesmente, podemos ficar ali a noite toda que a bola não vai entrar.

Hoje não foi um desses dias, mas podia ter sido. Na condição de ser humano, qualquer um de nós sujeita-se a ter um dia ao contrário. E é por isso que hoje vos falo sobre factos irritantes. Factos esses que, em caso de "dia não" ganham uma dimensão de irritabilidade exagerada. E alguns são verídicos, também.

Embora lá enumerar, aleatoriamente.

- Acordar às 08h00, num dia de descanso (dia de semana ou fim-de-semana), porque alguém decide cortar a relva na rua ou, mesmo até, cortar lenha para aquecer as noites de Inverno.

- Ter algo importante para fazer, acordar em cima da hora, entrar na banheira e não ter água em casa.

- Encher uma tigela com cereais e não ter leite.

- Acabar de fazer o cócó e não ter papel higiénico.

- Falar com pessoas com mau hálito e que contam segredos baixinho, perto da nossa cara. E que depois vimos a saber que eram segredos... que já sabiamos.

- Ouvir na rádio um relato de um jogo de futebol comentado por José Marinho, Joaquim Rita e João Querido Manha ao mesmo tempo.

- Perder o metro por 5 segundos porque a pessoa à nossa frente tenta enfiar o cartão na ranhura, quando basta passar por cima do sensor. À hora de ponta, não é grave. Mas torna-se muito grave quando são 01h28, e queremos apanhar o último comboio no Cais do Sodré.

- Iniciar uma conversa com um/a amigo/a e dizer "ai amigo/a..."

- O David Fonseca cantar e tentar ter uma pronúncia de inglês dos EUA.

- Ter uma conversa com alguém que pensa perceber de futebol, mas não sabe o que é um fora-de-jogo.

- Pessoas que, encontrando-se numa posição lateral à nossa, falam connosco dando pequenos toques com o cotovelo no nosso braço.

- Jogar PES e estar a ganhar 1-0 contra o computador que, no último minuto, depois de cometer uma falta a meio-campo, não assinalada, faz uma jogada de contra-ataque e empata o jogo. Ou melhor, não me deixa ganhar.

- Estar num concerto de música ao vivo, ligarmos para alguém porque sabemos que gosta da música que a banda está a tocar naquele momento, dizermos-lhe aos berros "Ouve lá!", apontarmos o telemóvel para o palco, ficarmos com o braço estendido durante 1 minuto, para depois, no final, ligarmos de novo e perguntarmos, ainda com a adrenalina do concerto: "Então, curtiste o som quando te liguei?!" - "Epá, não se percebia nada e desliguei a chamada. Mas 'tava fixe."

- A TVI só lançar novelas com nomes de músicas que foram sucessos em Portugal nos últimos 10 ou 15 anos.

- Estar no cinema, comer pipocas doces e encontrar, pelo meio, pipocas salgadas.

- e-Mails com powerpoints (ppt). Todos nós recebemos diariamente e-mails com um ppt em anexo. Uns trazem fotos de raparigas nuas em poses pornográficas, outros contêm imagens de locais paradisíacos. Mas os piores são, sem dúvida, aqueles que falam sobre o valor da amizade, acompanhados de fotos com flores, ursos fofinhos ou cães/gatos bebés. E depois, pedem para que enviemos o mesmo mail a mais 10 amigos, incluindo o que nos enviou, no espaço de 10 minutos, caso contrário teremos 10 anos de sofrimento e solidão.

- O Cláudio Ramos. Toda a gente sabe que é gay. Porque é que não assume? Não tem mal nenhum! Mas não. Insiste em dizer que faz e acontece na cama com a mulher. E que é especial. E que em todas as revistas cor-de-rosa - e eu já os vi ao vivo -, aparece sempre ao lado do gajo do Esquadrão G, que dava na SIC.

- Estar sozinho à noite a ver uma cena de suspense e silêncio inquietante de um filme de terror, quando o móvel de madeira, onde está a televisão, decide estalar. Nunca percebi porquê que os móveis de madeira estalam.

- Imaginar que vamos beber Coca-Cola e depois bebermos Ice Tea.

- Os comentários de Luis Freitas Lobo na RTP N. Para mim, um treinador frustrado. Para ele, o futebol não é um simples jogo. É uma ciência que se disputa entre duas formações que adoptam diferentes sistemas/modelos/esquemas/desenhos táticos, que praticam de forma equilibrada as quatro fases do jogo, que são fortes nas transições ofensiva e defensiva e nas basculações, eficazes nas zonas de pressão aos diferentes portadores da bola na zona de construção de jogo do adversário, e que preenchem com intensidade os espaços entre linhas.

- O Mocho dar frangos, rir-se dos frangos que acabou de dar, trocar de equipa com o guarda-redes adversário e passar a defender bem, de raiva, como se das suas defesas dependesse a sobrevivência do mundo.

E, para já, não me recordo de mais nada que me irrite quando estou em dia "não". Por isso, termino a minha intervenção pedindo aos nossos queridos leitores que nos deixem na nossa caixinha de sugestões algumas situações que consideram irritantes.

Um bom dia, e obrigado pela companhia.

Chiffon
porque o chocolate é bom e quando se mastiga faz som

terça-feira, junho 10, 2008

O Euro 2008 e as conversações

Por alturas do Euro 2008 da Áustria e da Suíça, a vida de todos nós acaba, forçosamente, por ser influenciada pelo que se passa na maior competição europeia de selecções de futebol. Os nomes dos jogadores dos 16 países que participam na prova, por exemplo, têm sido usados em moldes bastante diferentes daqueles a que estamos habituados. Desta forma, e após a notícia de primeira-mão sobre a transferência de Mocho para o Inter de Milão, aqui ficam algumas expressões do dia-a-dia que vão ser usadas com frequência ao longo deste mês de Junho e até à grandíssima final de Viena:

(Conversas entre Jorge e Carlos)
- "Estás bom?" - "Epahhh... está tudo Tranquillo Barnetta!"
- "Aqui está calor!" - "Ah é, aqui está Frei!"
- "Não vejo nada!" - "Pois, é que para isso é preciso olho de Linz!"
- "Róis as unhas?" - "O Van Nistelrooy!"

- "Aquela rapariga é bem bonita!" - "Sim, é uma 'ganda Müller!"
- "Dá-me um chupa!" - "Não, mas o Florent Malouda!"
- "Oh Carlos que chatice, não tenho dinheiro!" - "Não faz mal, passas um Cech!"
- "Oh amor mas eu não quero..." - "Pois mas vais mesmo ter de Engelaar!"
- "Sim e o teu pai deixa porque ele é bué Liberopoulos!"
-
"Eu sou o Jorge!" - "E eu sou o Carlos, muito Plasil!"
- "Cuidado, se fores por aí vais Contra um Rat"...
- "Já não tenho lã para acabar a camisola" - "Anda cá, que Aquilani!"
- "Estou farto Dellas. Vou antes comer Goumas para o lado das Antzas!"
- "Andas mesmo todo Fritz das ideias..."
- "Já cheguei, quero falar com o chefe, quem manda aqui?" - "Elmander!"

Acho que não preciso de fazer muitos mais comentários...

terça-feira, maio 27, 2008

Mocho no Inter até 2016!


Está confirmado. Mocho vai rumar ao Inter de Milão, juntando-se aos portugueses Luís Figo, Pelé, Maniche e ao novo técnico nerazurri, José Mourinho. Massimo Moratti, presidente do clube italiano, viajou até à Parede para se reunir com o "Special One" e com o agora antigo guarda-redes do BET para selar um acordo válido até 2016, que permite a Mocho receber €2 milhões pela assinatura do contrato e cerca de €7,5 milhões de euros por cada época ao serviço do campeão italiano, que blindou o guardião com uma cláusula de rescisão de €85 milhões. Com a venda do passe do astro português ao clube milanês, o BET encaixa cerca de €35 milhões de euros.

Segundo apurámos, Massimo Moratti e José Mourinho aterraram no aeródromo de Tires na manhã de ontem, pelas 08h30, dirigindo-se de imediato à unidade hoteleira onde Mocho se encontrava, no Murtal. Os três seguiram, então, para o Tony's Bar, espaço regularmente frequentado por Mocho e seus companheiros de equipa, e por lá estiveram até às 18h00, quando deram por concluídas as negociações e oficializaram a ligação de Mocho ao Inter de Milão por 8 anos.
Visivelmente emocionado, o guardião do BET optou por não tecer qualquer comentário e deixou o protagonismo para José Mourinho. "Estou muito feliz com esta contratação. Já tinha tentado levá-lo para o Chelsea, em 2004, mas ele optou por ficar no BET, e por isso fui buscar o Cech. Mas Mocho foi uma exigência minha para vir treinar o Inter. Estou convencido que, com Mocho seremos campeões europeus. Filipe é fantástico!", afirmou Mourinho, adiantando, desde logo, que a baliza dos nerazurri já tem dono: "Vai ser ele o titular, já decidi".

De Viseu, Luiz Felipe Scolari e Cristiano Ronaldo já enviaram mensagens de apoio ao novo guarda-redes do Inter. Para o seleccionador nacional, não há duvidas: "Esse menino é um atleta. Já comentei com o Murtosa e o Darlan, que o Filipe vai ser escalado p'ro Mundial". Mas quando se fala em Mocho, há um que sorri mais do que todos os outros 22 convocados: Cristiano Ronaldo. "Crescemos juntos no CNG, já o conheço há muitos anos. Penso que é um jogador tranquilo. Como grande guarda-redes que é, às vezes chamo-lhe Iker Mochillas, para brincar com ele", admitiu o número sete de Portugal.

Mocho parte esta quarta-feira para Milão, depois de se despedir dos seus companheiros, equipa técnica e direcção beteriana. Para trás fica uma carreira brilhante ao serviço do BET, com mais de 5 anos de entrega e dedicação e, sobretudo, de fantásticas defesas. Muitas vezes incompreendido pela incompatibilidade do seu mau-génio com o seu talento, Mocho foi ganhando preponderância no seio beteriano ao longo dos anos, tanto no balneário, como no campo, envergando a braçadeira de capitão de equipa. Sem dúvida, uma grande perda para a agremiação da Parede.

Chiffon
porque o chocolate é bom e quando se mastiga faz som