Extremos Fashion Stylish
Perguntamo-nos mesmo se para ser extremo de futebol agora também é preciso sofrer desta maleita. Já não chegava os jogadores serem obrigados a ter tatuagens no lado interior do antebraço, não saberem falar, terem patilhas fininhas, pernas tortas e andarem de chinelos com meia branca quando estão em estágio? Será que os jogadores de futebol, sobretudo os extremos, já não sofrem o suficiente?
Na nossa opinião, devia ser evitado todo e qualquer contacto entre extremos, já que o mesmo é inútil e perigoso. É urgente parar com a evolução desta pandemia.
Até as equipas menos mediáticas do futebol nacional já foram atingidas pelo vírus fashion stylish. É caso disso o Gil Vicente, que viu o seu extremo Carlitos, de 28 anos, casado e com duas filhas, atingido pelo vírus supra-mencionado. Numa conversa telefónica que tivemos o prazer de efectuar com Carlitos, o mesmo assumiu-se “triste e sem pica, ‘tá a ver, para jogar o futebol” pois “agora só tenho olhos para o meu cabelo fashion stylish... Merda pá...”. De referir também, que a conversa foi interrompida de forma abrupta pela esposa de Carlitos, que findou com “vou ter que carregar no botão vermelho que o comer já está na mesa”.
Para segurança dos nossos leitores, apurámos junto da Organização Mundial de Saúde, os primeiros sintomas do vírus fashion stylish. São eles:
- Perda de capacidade de raciocínio
- Perda de cabelo nos lados laterais da cabeça
- Mostrar os músculos do tronco sem motivo aparente
- Andar com uma pochete debaixo do braço
- Ser useiro e vezeiro da frase “mas o que importa é o colectivo”