Boloz

segunda-feira, outubro 24, 2005

O fenómeno Pro Evolution Soccer

Este é claramente um dos grandes fenómenos da actualidade. Mais do que qualquer outro tipo de acção ou convívio social, o jogo Pro Evolution Soccer (PES) é a mais pura razão para um grupo de amigos se juntarem durante uma noite. É verdade que é um jogo quase exclusivo ao sexo masculino, mas quem for senhora também pode desfrutar do prazer que é jogar PES, embora tenha manifestamente mais dificuldades. Mas não é impossível, basta gostar de futebol pelo jogo que é... (Ao contrário daquelas gajas que gostam de futebol só porque o seu clube ganha um jogo e começam a ir ao estádio com bilhetes à pala e acham piada ao desporto-rei. Mas isso já o Éclaire falará posteriormente em futuro post.)
Tudo começou com o antigo ISS (International Superstar Soccer), uma versão que ao início não parecia ser nada de mais, tendo em conta que o líder de mercado era o FIFA, mas que, a pouco e pouco, com alterações aqui e ali, foi ganhando cada vez mais estatuto. Hoje em dia é, provavelmente, o melhor jogo de sempre alguma vez feito para consolas.
Para quem gosta de jogar... Quem é que não vibra com os remates de longe de primeira? Ou com as fintas do Ronaldinho? Ou a velocidade do Henry? Ou a força do Adriano? Ou as espectaculares defesas do Buffon? Isto já para não falar noutros pormenores... É um jogo fantástico.
Nesta nova versão, o PES5, pude assistir a algo que não contava. O árbitro interrompe o jogo por lesão de um jogador e reinicia com... bola ao solo. Rejubilei! Algum dia, num jogo de computador/consola seria possível esta situação?! Só no PES... E depois não é só isso... O realismo que o jogo tem, desde a sua jogabilidade à incerteza no resultado até ao apito final do árbitro, passando até por erros de arbitragem - que são cada vez mais comuns no futebol ao vivo e a cores - tudo faz do PES um jogo único. Sem esquecer a sensação que é jogar em 2 para 2, fazer desmarcações, pressões altas, jogadas estudadas... Jogar verdadeiramente em equipa. A cada PES que é lançado, mais real o jogo fica, maiores são os pormenores, mais gozo dá jogar.
Mas o PES não se restringe só ao jogo jogado. Além das competições que podemos fazer, campeonatos e taças de selecções e clubes, ainda há a Master League, que nos possibilita criar uma equipa de sonho do zero. Há toda uma amálgama de características que o PES que mais nenhum outro jogo de futebol tem. Nem o FIFA, nem o This is Football.
PES... foi a melhor coisa que o japonês féz!
Chiffon
porque o chocolate é bom e quando se mastiga faz som

segunda-feira, outubro 03, 2005

Manifesto Anti-Gaja

As gajas são uma parte da população feminina portuguesa muito especial, mas felizmente nem todas as mulheres são gajas. As gajas têm algumas características bastante sui generis, tais como falar de futebol.

Tentar ver um jogo de futebol ao lado de uma gaja é uma tarefa dura. As gajas enganam-se mais que qualquer comentador da SportTV, são capazes de fazer o milagre de chamar João Moutinho ao Manuel Fernandes (e vice-versa), e afirmar convictamente que a carga de ombro dá lugar a expulsão. Já uma entrada a pé juntos é normal e “faz parte do jogo”. As gajas começam a gostar de ver futebol a partir do momento que descobrem que o ex-namorado vai frequentemente ao estádio ver a bola. E começam a beber sangria à pressão quando descobrem que o mesmo ex-namorado bebe umas imperiais quando está com os amigos.

A nível social, ainda, gostam de dar as mãos e saltar como quando tinham 6 aninhos, porque as gajas são umas grandes malucas e fazem tudo o que lhes apetece. Gostam de falar de sexo como se fossem grandes entendidas no assunto, gostam de dizer que têm experiências lésbicas, mas ficam horrorizadas quando vêem preservativos com sabor. Embebedam-se quando saem à noite e levam carro porque, justamente, são malucas, mas quando vão de transportes ficam sóbrias.
E para ser uma boa gaja, tem que se andar bem fashion. E é com esse objectivo que as gajas fazem romarias ao Chiado e à Baixa, passando também, quiçá, por outlets porque as gajas têm a mania que são muito inteligentes e que compram as melhores coisas ao menor preço. Mas quando vão às compras não reparam apenas nos artigos expostos para venda. Cobiçam também os vendedores, que são muito giros, e de certeza que trabalham numa loja porque são recém-licenciados com uma média final de curso igual ou superior a 17 valores.

Quando falam connosco no MSN quase que fazem strip-tease pela webcam, mas depois têm medo de se encontrar connosco num qualquer café. Inventam desculpas tais como “roubaram o telemóvel à minha irmã mais velha, e eu tenho que ir à esquadra com ela fazer participação”.
Adoram rapazes com acessórios, quanto menos se vir da cara melhor, porque as gajas têm o dom genial de achar que um rapaz é giro porque usa uns óculos fashion, daqueles que tapam a cara toda, ou então que tem uns braços bastante bonitos pois usa wristbands aos quadradinhos. Rapazes com acessórios e com o 12º por acabar, de preferência, porque as gajas não suportam uma conversa interessante. Mas sabem que o Che Guevara era muito boa pessoa e é o ídolo delas todas. Assim como o Bob Marley era um “granda músico chaval”.

Algumas gajas conseguem fazer a proeza de entrar na faculdade. E aí fazem amizade com o porteiro, com o rapaz das fotocópias que é “bué de giro” e ainda com a senhora do bar, onde vão todos os dias tomar o pequeno-almoço de modo a gastar muito dinheiro aos papás e a chegarem atrasadas à aula, garantindo assim que os três rapazes mais feios da turma reparam nelas.

Apenas uma ressalva final: todas as minhas amigas não são gajas. São raparigas doces e afáveis, que eu muito prezo. E obviamente que qualquer rapariga que leia isto não se vai considerar uma gaja.

Éclaire
inteligency rare