MEPP

MEPP. É esta a sigla que terão que decorar e apoiar nos próximos tempos. O MEPP – Movimento de Emancipação das Pilinhas Pequeninas – foi criado há cerca de 2 minutos enquanto fazia pipi na casa-de-banho e mirava o meu “instrumento”. Não tirem conclusões precipitadas. Não estou a dizer com isto que Ele não me capacitou adequadamente (ou se calhar estou, mas adiante).

A ideia que alicerçou o MEPP baseia-se na constatação de que as raparigas de hoje em dia escolhem os seus parceiros sexuais mediante o tamanho do seu pénis. Minhas amigas, isto está errado! E o MEPP tudo vai fazer para alterar esta visão materialista do potencial sexual do homem!

Por exemplo, as mulheres não comparam entre si a profundidade das suas vaginas. Nem, tão pouco, os homens se preocupam em saber a profundidade vaginal das suas companheiras sexuais. Então porque é que o inverso acontece? Para que é que uma vagina de 15 centímetros quer um pénis de 20? Não será ter “mais olhos que vagina”? Por favor, sejam sensatas!

Por outro lado, há uma grande vantagem de ter uma pilinha pequenina: o conforto. Façamos uma analogia: se se perguntar a um polícia se lhe dá mais jeito andar pela rua com um revólver ou com uma bazooka penso que a resposta é evidente.

E continuemos com esta analogia. De facto a bazooka tem um poder de fogo sobejamente superior ao revólver, porém só tem um tiro, uma oportunidade, digamos. E se falhar? Não há segunda tentativa! Falhou, tem que ser recarregada. Pensemos agora no revólver. Pode disparar vários tiros (dependendo no modelo) e, além disso, pode até atingir diferentes alvos! É ou não é uma vantagem bastante vantajosa? Digam comigo meninas: “É pois!”.

Esta foi a primeira batalha do MEPP, mais virão. Contamos que em Novembro próximo concretizemos uma manifestação de pilinhas pequeninas em Lisboa. Esta partirá da Praça do Comércio para só parar no Ministério do Trabalho.

Viva o MEPP, viva as pilinhas pequeninas!
Por direitos e deveres iguais!

Éclaire